É mesmo este...
Há cerca de um ano, já tinha dito a Dias da Cunha que não queria ser presidente do Sporting e, ao longo deste ano, fiz uma reflexão profunda e cheguei a uma conclusão definitiva. Sou sportinguista por causa do futebol. É do futebol que eu gosto. Não tenho grande sensibilidade nem empatia pelo eclectismo. Confesso assumidamente que não vibro com as vitórias das outras modalidades.
O futebol é hoje um negócio profissionalizado e precisa de ter investidores sólidos e seguros, que têm de gerir a sociedade para cativar mais adeptos e estes não têm voz activa relativamente ao acompanhamento desportivo da Sociedade. São dois conceitos que não jogam. Não ambiciono pertencer a qualquer órgão social daqui a um ano. Por outro lado, não tenho dúvidas de que, mais tarde ou mais cedo, o eclectismo de que falei vai acabar. Este não é o modelo do futuro.
Desejo, igualmente, que Dias da Cunha seja o presidente do Centenário, por tudo o que fez até hoje pelo Sporting. Não deixaria que ele fosse corrido, devido a uma demissão minha. Ele é o líder e, como tal, tem de ser o mentor e a opinião mais preponderante na condução dos destinos do Sporting. Eu não quero criar ondas, a não ser que tivesse uma divergência grave, o que na realidade não acontece.
Não vou ser muito participativo nas assembleias gerais do clube, é evidente que nunca se pode dizer nunca, mas o regresso a Alvalade como dirigente não faz de todo parte dos meus planos futuros. Reflecti profundamente e tomei a opção de não o fazer.
Desta vez, reflecti e tomei a decisão que considerei mais conveniente.
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