A “marca” Sporting
Por um acaso destes em que o mundo blogosférico é pródigo, fui confrontado pelo Leão Mindo, Sportinguista e creio que bloguista do Sangue Leonino, acerca da qualidade da gestão do Projecto Roquette.
A “batalha” teve lugar em casa dos meus amigos “galegos” da Sociedade Leonina, e como não sou daquelas visitas que chegam ao lar dos anfitriões e se peidam ou tiram macacos do nariz e os colam debaixo do sofá, aproveitei o facto para desenvolver um pouco mais a ideia cá em casa, coisa que aliás estava para fazer há já uns tempos, focalizando a atenção do comentário num aspecto especifico que tenho aflorado em vários posts no passado mas sem nunca ter evoluído para as implicações económicas que lhe estão subjacentes... a importância dos Sportinguistas na vida do Clube.
Durante anos, ainda durante a presidência de João Rocha, já o discurso “oficial” era a importância que o património que o Sporting detinha (nessa altura consubstanciado em terrenos) teria para o futuro do Clube.
Quando os dirigentes do Projecto Roquette assumiram o Clube, a prioridade foi posta na rentabilização do património “imobilizado”, que apesar do seu elevado valor não gerava receitas.
Foi com essa estratégia em mente que se trocaram terrenos por parte do investimento no novo estádio, que em si mesmo seria potenciador de um aumento exponencial de novas receitas. Foi também a pensar numa alternativa válida e sobretudo consistente que se pensou dar uma utilização comercial ao que restava dos terrenos, no sentido de serem obtidas receitas que não estivessem dependentes do fenomeno desportivo.
Tudo isto seria alcançado com base em acordos bem trabalhados com instituições financeiras que, com base na importância da “marca” Sporting, vendo no Clube um parceiro com mercado, se aliariam ao Projecto e lhe porporcionariam as “ferramentas” financeiras necessárias para arrancar com o plano.
Quando esta estratégia foi apresentada (e foi-o assim, tal como a descrevo e de nenhuma outra forma) creio que nenhum Sportinguista a terá posto em causa, tão evidente era o beneficio para o Clube, independentemente do desacordo pontual com que alguns Leões encaravam uma ou outra proposta incorporada no Projecto.
Tinhamos então um estudo de mercado que valorizava a “marca” Sporting, lhe atribuía um mercado importante e além disso em expansão, meios próprios e acordados para fazer face ao investimento e previsões reais e seguras em relação ás receitas futuras... que poderia correr mal?
Pergunto eu, que correu mal senhores dirigentes do Sporting?
Que aconteceu entretanto para que de um Projecto claro e assente em pilares sólidos tenhamos descambado para esta situação insólita de ver o principal responsável por tudo o que foi projectado assumir, nem 10 anos depois, uma inflexão total daquilo que havia defendido (e outros por ele defenderam) até há poucos meses atrás?
O Leão Mindo desafiava-me, na tal “batalha” a que já fiz referência, a que esclarecesse o porquê de considerar a gestão do Projecto um “desvario”.
Creio bem que basta responder á questão que coloco acima para se entender o porquê da minha posição... mas há mais, há ainda a pior parte.
Tudo o que foi feito, assente no valor do património do Sporting foi ERRADO!!!
E porquê?
Porque o verdadeiro património do Clube, a sua grande riqueza, o que lhe permitirá obter receita, equilibrar-se financeiramente e crescer enquanto instituição será sempre a sua massa adepta, os Sportinguistas, ou nas palavras daquele que foi durante quase 6 anos Presidente do Sporting, esse “bando de vândalos e energúmenos”, com a marcada excepção dos “grupos” com que sempre se sentiu á vontade, nomeadamente aqueles que disseram ámen a toda a gestão implementada, ao que dela resultou, e que agora estarão provavelmente tranquilos porque já encheram os bolsos á conta, já roçaram o cotovelo com os doutores da Qta. da Marinha, já sentaram a peida na tribuna de honra de Alvalade e aproveitaram para fumar um bom habano, e como de todo o modo a sepultura já está cavada e até já tem nome, pouco se importam com o que deixam a quem fica.
Agora chegou a hora dos Sportinguistas, os tais “arruaceiros e desestabilizadores” a quem Dias da Cunha se referiu no comunicado com que se despediu da presidência do Clube, distinguindo-os dos “sócios do Sporting”, tomarem a decisão de entregar o Sporting á dúzia e meia que o quer como coutada particular, ou renová-lo a partir da força conjunta de todos os Leões que estiverem dispostos a contribuir para um Sporting estável, sustentado, respeitador dos seus valores históricos, numa “cúmplicidade” que alguns tentaram cortar, obtendo para tal efeito o apoio pontual de muitos que foram simplesmente enganados e estão, estou certo disso, bastante arrependidos das opções que tomaram.
Aos outros, aos que teimosamente preferem assobiar para o lado e dar mais uma cambalhota, nada lhes desejo, para nada me interessam. No que me diz respeito valem menos que uma bosta de vaca.
A “batalha” teve lugar em casa dos meus amigos “galegos” da Sociedade Leonina, e como não sou daquelas visitas que chegam ao lar dos anfitriões e se peidam ou tiram macacos do nariz e os colam debaixo do sofá, aproveitei o facto para desenvolver um pouco mais a ideia cá em casa, coisa que aliás estava para fazer há já uns tempos, focalizando a atenção do comentário num aspecto especifico que tenho aflorado em vários posts no passado mas sem nunca ter evoluído para as implicações económicas que lhe estão subjacentes... a importância dos Sportinguistas na vida do Clube.
Durante anos, ainda durante a presidência de João Rocha, já o discurso “oficial” era a importância que o património que o Sporting detinha (nessa altura consubstanciado em terrenos) teria para o futuro do Clube.
Quando os dirigentes do Projecto Roquette assumiram o Clube, a prioridade foi posta na rentabilização do património “imobilizado”, que apesar do seu elevado valor não gerava receitas.
Foi com essa estratégia em mente que se trocaram terrenos por parte do investimento no novo estádio, que em si mesmo seria potenciador de um aumento exponencial de novas receitas. Foi também a pensar numa alternativa válida e sobretudo consistente que se pensou dar uma utilização comercial ao que restava dos terrenos, no sentido de serem obtidas receitas que não estivessem dependentes do fenomeno desportivo.
Tudo isto seria alcançado com base em acordos bem trabalhados com instituições financeiras que, com base na importância da “marca” Sporting, vendo no Clube um parceiro com mercado, se aliariam ao Projecto e lhe porporcionariam as “ferramentas” financeiras necessárias para arrancar com o plano.
Quando esta estratégia foi apresentada (e foi-o assim, tal como a descrevo e de nenhuma outra forma) creio que nenhum Sportinguista a terá posto em causa, tão evidente era o beneficio para o Clube, independentemente do desacordo pontual com que alguns Leões encaravam uma ou outra proposta incorporada no Projecto.
Tinhamos então um estudo de mercado que valorizava a “marca” Sporting, lhe atribuía um mercado importante e além disso em expansão, meios próprios e acordados para fazer face ao investimento e previsões reais e seguras em relação ás receitas futuras... que poderia correr mal?
Pergunto eu, que correu mal senhores dirigentes do Sporting?
Que aconteceu entretanto para que de um Projecto claro e assente em pilares sólidos tenhamos descambado para esta situação insólita de ver o principal responsável por tudo o que foi projectado assumir, nem 10 anos depois, uma inflexão total daquilo que havia defendido (e outros por ele defenderam) até há poucos meses atrás?
O Leão Mindo desafiava-me, na tal “batalha” a que já fiz referência, a que esclarecesse o porquê de considerar a gestão do Projecto um “desvario”.
Creio bem que basta responder á questão que coloco acima para se entender o porquê da minha posição... mas há mais, há ainda a pior parte.
Tudo o que foi feito, assente no valor do património do Sporting foi ERRADO!!!
E porquê?
Porque o verdadeiro património do Clube, a sua grande riqueza, o que lhe permitirá obter receita, equilibrar-se financeiramente e crescer enquanto instituição será sempre a sua massa adepta, os Sportinguistas, ou nas palavras daquele que foi durante quase 6 anos Presidente do Sporting, esse “bando de vândalos e energúmenos”, com a marcada excepção dos “grupos” com que sempre se sentiu á vontade, nomeadamente aqueles que disseram ámen a toda a gestão implementada, ao que dela resultou, e que agora estarão provavelmente tranquilos porque já encheram os bolsos á conta, já roçaram o cotovelo com os doutores da Qta. da Marinha, já sentaram a peida na tribuna de honra de Alvalade e aproveitaram para fumar um bom habano, e como de todo o modo a sepultura já está cavada e até já tem nome, pouco se importam com o que deixam a quem fica.
Agora chegou a hora dos Sportinguistas, os tais “arruaceiros e desestabilizadores” a quem Dias da Cunha se referiu no comunicado com que se despediu da presidência do Clube, distinguindo-os dos “sócios do Sporting”, tomarem a decisão de entregar o Sporting á dúzia e meia que o quer como coutada particular, ou renová-lo a partir da força conjunta de todos os Leões que estiverem dispostos a contribuir para um Sporting estável, sustentado, respeitador dos seus valores históricos, numa “cúmplicidade” que alguns tentaram cortar, obtendo para tal efeito o apoio pontual de muitos que foram simplesmente enganados e estão, estou certo disso, bastante arrependidos das opções que tomaram.
Aos outros, aos que teimosamente preferem assobiar para o lado e dar mais uma cambalhota, nada lhes desejo, para nada me interessam. No que me diz respeito valem menos que uma bosta de vaca.
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