As Amadoras
O Sporting não pode “pensar” nas modalidades amadoras com a mentalidade competitiva do passado. É óbvio que o cenário mudou, com a evolução das condições para a prática desportiva, cada vez mais pequenos clubes, apostando especificamente apenas numa modalidade, tomaram conta do “jogo”.
O Sporting não pode, sobretudo nesta hora de dificuldades financeiras, pensar em ser competitivo e vencedor em todas elas, lutando de igual contra clubes com maior disponibilidade financeira. Esse pode ser o rumo de adversários directos do nosso Clube, sabe-se lá a que custos, não o nosso.
Existiria uma estratégia óbvia, que seria aplicar o conceito da parceira com qualquer empresa que se interessasse em publicitar o seu nome através de acordos com o Sporting, mas sinceramente não gosto desse caminho no que diz respeito ás modalidades amadoras... porque no caso das outras (claro, as profissionais, já lá iremos daqui a uns tempos) penso de uma outra forma.
Mas esse facto não implica acabar com as modalidades, sobretudo com as mais expressivas e com maior historial no Clube, como o Andebol ou o Hóquei. Tal como já o referi antes, num aparte a uma afirmação de Pires de Lima, ecletismo não tem nada que ver com profissionalismo.
Sempre achei que um dos pilares de crescimento do Sporting enquanto Clube á escala nacional foi o desenvolvimento e a atenção que deu no passado á formação de jovens atletas nestas modalidades, puxando-os para o universo Leonino numa fase onde as crianças ainda não estabeleceram laços suficientemente fortes com nenhum clube em particular, mesmo se em casa já exista determinada cultura clubistica.
O Sporting tem um espaço próprio para desenvolver um trabalho especifico com os que demonstrarem mais capacidade, e tem o “apoio” de várias dezenas de técnicos (Sportinguistas) espalhados pelo país em pequenos clubes, em escolas, noutro tipo de instituições, e que podem desempenhar um papel importante na “angariação” de jovens que enverguem a camisola do Clube nas competições oficiais.
O Sporting tem ainda a obrigação, dada a sua condição de Instituição de utilidade publica e implementação a nivel nacional, de possuir uma estratégia que passe pelo estabelecimento de protocolos com autarquias para o apoio directo ao desenvolvimento da prática desportiva, e também com as escolas, sobretudo as primárias, com o mesmo objectivo.
Para alcançar este fim o nosso Clube deve apoiar-se nos nucleos e casas do Sporting espalhadas por Portugal, lançando o desafio da participação neste plano aos Sportinguistas, tornando-se este um designio que pode congregar os Leões á volta do Clube, tornando-os não apenas clientes a quem “sacar” mais uns euros, mas verdadeiros “guerreiros” em luta pela causa que nos move a todos por igual.
Naturalmente que tudo isto implica um esforço financeiro importante por parte do Clube, numa altura em que os tecnocratas, olhando apenas para os balancetes e não conseguindo ver a importância deste tipo de estratégia no desenvolvimento do Clube, impedindo o alargamento da sua base de apoio, preferem simplesmente defender o fim da politica desportiva do Sporting.
E fazem-no porque, em vez de justificar os muitos milhares de euros de salário trabalhando para descubrir alternativas, optam pela via mais fácil de considerar o futuro desta área do Clube como inexplorável e portanto sem razão de existir, até porque não será por aqui que obterão a publicidade que tanto anseiam e que lhes dará vantagem na prosecução dos seus negócios pessoais.
Na continuação deste post avançarei para as medidas possíveis de cariz financeiro que suportem esta estratégia e para o local onde gostaria de ver as equipas das modalidades amadoras do Sporting representarem o Clube.
O Sporting não pode, sobretudo nesta hora de dificuldades financeiras, pensar em ser competitivo e vencedor em todas elas, lutando de igual contra clubes com maior disponibilidade financeira. Esse pode ser o rumo de adversários directos do nosso Clube, sabe-se lá a que custos, não o nosso.
Existiria uma estratégia óbvia, que seria aplicar o conceito da parceira com qualquer empresa que se interessasse em publicitar o seu nome através de acordos com o Sporting, mas sinceramente não gosto desse caminho no que diz respeito ás modalidades amadoras... porque no caso das outras (claro, as profissionais, já lá iremos daqui a uns tempos) penso de uma outra forma.
Mas esse facto não implica acabar com as modalidades, sobretudo com as mais expressivas e com maior historial no Clube, como o Andebol ou o Hóquei. Tal como já o referi antes, num aparte a uma afirmação de Pires de Lima, ecletismo não tem nada que ver com profissionalismo.
Sempre achei que um dos pilares de crescimento do Sporting enquanto Clube á escala nacional foi o desenvolvimento e a atenção que deu no passado á formação de jovens atletas nestas modalidades, puxando-os para o universo Leonino numa fase onde as crianças ainda não estabeleceram laços suficientemente fortes com nenhum clube em particular, mesmo se em casa já exista determinada cultura clubistica.
O Sporting tem um espaço próprio para desenvolver um trabalho especifico com os que demonstrarem mais capacidade, e tem o “apoio” de várias dezenas de técnicos (Sportinguistas) espalhados pelo país em pequenos clubes, em escolas, noutro tipo de instituições, e que podem desempenhar um papel importante na “angariação” de jovens que enverguem a camisola do Clube nas competições oficiais.
O Sporting tem ainda a obrigação, dada a sua condição de Instituição de utilidade publica e implementação a nivel nacional, de possuir uma estratégia que passe pelo estabelecimento de protocolos com autarquias para o apoio directo ao desenvolvimento da prática desportiva, e também com as escolas, sobretudo as primárias, com o mesmo objectivo.
Para alcançar este fim o nosso Clube deve apoiar-se nos nucleos e casas do Sporting espalhadas por Portugal, lançando o desafio da participação neste plano aos Sportinguistas, tornando-se este um designio que pode congregar os Leões á volta do Clube, tornando-os não apenas clientes a quem “sacar” mais uns euros, mas verdadeiros “guerreiros” em luta pela causa que nos move a todos por igual.
Naturalmente que tudo isto implica um esforço financeiro importante por parte do Clube, numa altura em que os tecnocratas, olhando apenas para os balancetes e não conseguindo ver a importância deste tipo de estratégia no desenvolvimento do Clube, impedindo o alargamento da sua base de apoio, preferem simplesmente defender o fim da politica desportiva do Sporting.
E fazem-no porque, em vez de justificar os muitos milhares de euros de salário trabalhando para descubrir alternativas, optam pela via mais fácil de considerar o futuro desta área do Clube como inexplorável e portanto sem razão de existir, até porque não será por aqui que obterão a publicidade que tanto anseiam e que lhes dará vantagem na prosecução dos seus negócios pessoais.
Na continuação deste post avançarei para as medidas possíveis de cariz financeiro que suportem esta estratégia e para o local onde gostaria de ver as equipas das modalidades amadoras do Sporting representarem o Clube.
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