Incompreensível

Eu sei que a nossa vida deixa pouco espaço para este tipo de coisas, mas gostaria de vos tomar uns momentos mais de atenção, porque preciso mesmo de ajuda neste assunto.

O tema é o seguinte... É consensual que Miguel Ribeiro Telles seria o nome mais forte para uma candidatura á Presidência do Sporting, se calhar mesmo na óptica de empedernidos anti-Projecto (I ou II), seja porque se lhe reconhece um Sportinguismo a toda a prova, seja porque se lhe reconhece uma honestidade e seriedade acima da média, seja ainda porque é um dos “quadros” do Clube que mais experiência possui em termos de gestão do Sporting.

Sabe-se que MRT está “alinhado” com Soares Franco, restando a dúvida de se saber que cargo ocupará na equipa do “Cambalhotas”, mas assumindo-se desde já que tem disponibilidade para voltar a título permanente á gestão clubística.

É também público que o Projecto II, além da venda do património (para resolução de problemas de tesouraria de curto prazo), pouco mais vai além do que prometer uma aposta no futebol, sobretudo em duas vertentes... a formação de jovens jogadores e a sua manutenção na equipa por um período mais alargado do que aquele que Soares Franco ou MRT, só para dar estes dois exemplos, conseguiram no passado.

Ora para que uma aposta desse teor tenha o sucesso necessário para se tornar no unico caminho do Clube, é absolutamente indispensável existir uma pessoa competente e conhecedora do fenómeno futebolístico.

Parece-me claro e inatacável que entre o “Cambalhotas” e MRT, o que tem mais hipoteses de alcançar o sucesso (mesmo parcial) é o segundo.

E é aqui que necessito da ajuda de quem fôr altruísta suficiente para ajudar este pobre “confundido minoritário”.

Se é um facto que a esmagadora maioria (e neste caso é MESMO esmagadora) entende que MRT daria um MUITO melhor Presidente do Sporting que FSF, porque razão é este ultimo que avança, quando ambos estão lado a lado na mesma equipa?

Alguém sabe ou imagina qual a razão pela qual um grupo de gente interessado em servir o Sporting avança para eleições apresentando um candidato com pior imagem e sobretudo reconhecidamente menos qualificado que outra das possíveis apostas, quando o favorito do eleitorado já se disponibilizou para voltar á gestão activa?

É mesmo verdade que a justificação tem mais que ver com as necessidades de certo grupo financeiro, que aliás anda embrenhado em negócios muito dúvidosos na América do Sul, mas não só, do que própriamente com o benefício do Sporting Clube de Portugal?