Os bigodes estão de volta

Existiram momentos na historia do Sporting em que a palavra de ordem era "não venderás".

Aconteceu sempre que um presidente do Clube em funções (e existem 4 exemplos, no período 1980 - 1995) tentava resolver a inabilidade em gerir o Sporting de uma forma equilibrada, através da venda "pura e dura" do património pertencente ao Clube.

A certa altura, estavam os Sportinguistas já cansados de problemas financeiros crónicos, amadorismo na gestão e falta de transparência nas contas, apareceram os "HR", ou, para clarificar dúvidas dos que possam pensar que se tratavam dos Homens Roquette, lembro que eram efectivamente os Homens Regisconta, ou como eram conhecidos então "aquela máquina".

A nação Leonina encheu-se de júbilo incontido. Finalmente iam acabar os reinados das gestões de mercearia, em que se gastava como um conde arruinado na sala de jogo, sempre a contar com a propriedade da familia como garantia para as maiores loucuras.

A partir daquele momento e com os "HR" em acção, o Sporting partiria para gestões super profissionalizadas, servido por gestores competentissimos, capazes de valorizar as "propriedades da familia" de tal modo que o conde, entre as escapadelas á amante e as festas de bebida com os amigos, não teria tempo suficiente para gastar os rendimentos.

E os Leões sonharam...

Agora, depois de acordar e ainda meio estremunhados, os Sportinguistas deparam com o mesmo tipo de situação. Gestões catastróficas, mal gastar constante, e a solução qual é?

Vender o património!!!

Ora se fossem todos bardamerda.